quinta-feira, 7 de abril de 2011

Luto brasileiro.

Imagine você, acordar de manha, colocar o café para sua filha. Perguntar que horas volta, se está indo bem nas aulas, e ela com aquele sorriso te responde que ta adorando as aulas de geografia, e que mais tarde vai fazer trabalho na casa de fulana. Vocês entram no carro, a deixa no colégio e sai para trabalhar. Agora imagine só, você no seu trabalho e recebe uma ligação da mãe da amiga da sua filha dizendo que o colégio foi invadido por um ladrão e que teve tiroteios. Você desnorteada e cega de nervosismo vai ao colégio, ao chegar lá encontra com um dos policiais que te dá a o noticia. Sua filha foi morta;


Quem? Como? Porque? Cadê Deus?

O protagonista da historia morreu, se matou. Seus sonho talvez era aparecer na TV e vira manchete principal de todos os jornais e para isso acabou com sonhos de pequenos brasileiros que tentavam construir o Brasil melhor em uma pequena sala de aula da prefeitura do Rio de Janeiro. Um psicopata, um doente mental, um monstro.

Chegou na escola que estudou, entrou na sala e escolhia suas vitima se dó nem piedade e atirava na cabeça, sem chance de sobrevivência. Pulando em sala em sala, fazendo vitimas e vitimas. Até que a presença de um heroí, que não é um SUPER mas virou um, entra em ação, 'O' Policial que interferiu no plano e evitou outras mortes, mas o 'ator' dos cruéis disparos não queria ver seu drama e tirou sua própria vida. Mas estrago maior ele fez na vida daqueles que viram, ouviram e sentiram seu ato. Os traumas serão muitos, a dor maior ainda.

Agora me diz o que leva a alguém promover um crime tão cruel assim? Nada? Acordou e resolveu matar crianças indefesas? Desculpa mas essas são questões que morreremos sem saber; é algo imaginável.

Deus não permitiu, não foi a vontade de Deus. Ele não permite o mal e não o tem vontade de realiza-lo. Estava lá a todo tempo. Estava guiando os passos da menina que chamou o policial. Estava na cabeça daqueles que gritaram para se abaixarem, estava naqueles que não conseguiram se salvar. Deus estava olhando o assassino realizar a ação mais violenta que já vi na vida, com os olhos encharcado, com uma dor profunda no peito, a mão estendida em direção e falando sereno mas com a voz tremula:

- Meu filho, não faz isso. Filho.

...

Desculpa.

O luto agora é de uma nação.

E é com lágrimas nos olhos e com uma dor que não é minha que choro. Sim, choro pela a dor de 13 famílias que perderam seus filhos e um Brasil que ficou chocado por causa de um delírio mental de um louco. Existem coisa que não precisa acontecer com meus familiares e amigos para me emocionar.
Imagino que isso era visto em filmes e agora virou realidade.




Foi só um desabafo.

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