quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

A morte do amor.

Na praça ela era apontada com uma louca porque segurava uma rosa repleta de espinhos afiados e a cada passo que dava apertava o talo com mais força ainda arranhando e perfurando suas mãos. Não cuidava da pequena rosa e nem a colocava na água só a deixava sobre sua proteção.
Dizia ela que a rosa era bonita e que sua beleza superava a dor que sentia. Tinha medo de deixá-la cair e não a deixava respirar.
O previsto aconteceu, a rosa estava morta..
E como um amor sufocado ela não teve a coragem de deixar livre, cuidar e tirar os espinho. Achava que impedindo de viver estaria cuidando, que engano.

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